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Soja na Alimentação de Bovinos

Soja na Alimentação de Bovinos

Soja-na-alimentacao-de-bovinos

Introdução
A demanda do mercado por carne de melhor qualidade direciona para uma pecuária de ciclo
curto. Nessa situação. dietas com elevados nfveis de concentrados são cada vez mais
necessárias. para cobrir os déficits nutricionais das pastagens tropicais . A soja, pelas suas
caracter’sticas organolépticas, torna -se um produto excelente para atender a essa demanda.
No Brasil são produzidos anualmente mais de 42 milhões de toneladas de soja, resultando
em um volume signilicativo de produtos e subprodutos para a alimentação animal. Na
lavoura, da produção total obtida, cerca de 39 % são grãos, sendo o restante palhada com
potencial para uso na alimentação de ruminantes . Da secagem do grão de soja, resulta o
reslduo de limpeza de soja, um subproduto com teor médio de 20% de protelna bruta. Da
extração do óleo, resulta a casca de soja, subproduto capaz de substituir grãos como milho
e sorgo em rações para ruminantes, e o farelo de soja, que é o suplemento protéico mais
utilizado no mundo para alimentação animal. Recentemente, a demanda pela soja aumentou
mais ainda, com a proibição do uso de fontes protéicas de origem animal em rações para
ruminantes . Este trabalho tem como objetivo mostrar o potencial do grão de soja e
subprodutos da soja em rações para bovinos.
Grão de soja
A composição do grão de soja (38% de protelna bruta – PB – , 82 % de nutrientes
digestlveis totais – NDT – e 20% de óleo, base matéria seca) favorece o seu uso em raçõe,
para vacas de alta produção de leite IHarris Junior, 1990), mas também pode ser uma fonlE
protéica/energética em rações para engorda de novilhos mestiços (Feijó el aI., 1996a) ou
nelores (Feijó et aI., 1996b) em confinamento. O seu uso em rações para bovinos pode ser
uma alternativa para se reduzirem custos com alimentação, pelo fato de esta já se encontrar
no meio rural. Um outro aspecto que pode favorecer o seu uso é a relação custo do grão de
soja :farelo de soja. Os bovinos podem utilizar grãos de soja sem a necessidade de um
tratamento térmico. Para animais não-ruminantes (sulnos e aves), o tratamento térmico (cerc
de 138°C) é necessário para inativar enzimas ou inibidores enzimáticos, que podem
interferir na eficiência alimentar e bem-estar animal. Para os bovinos, além de inativar a
enzima uréase e aumentar o tempo de estocagem do grão, seria uma forma de aumentar a
quantidade de protelna que escapa à degradação rumina I, melhorando sua eficiência metabó
lica. Entretanto, estudos feitos nos EUA têm mostrado pouco beneffcio do aquecimento, em
comparação com a soja crua molda, em termos de produção de leite (Tabela 1) .
Tabela 1 _ Consumo de matéria seca – MS – , produção e composição do leite de vacas
alimentadas com silagem de milho (a vontade), alfafa (2,3 kg/dia) e rações contendo farelo
de soja (FS), grão de soja aquecido – GSA – ou moldo – GSM.
Rsções
FS GSA GSM
Consumo de MS, kg 21,1 21,4 21.4
Leite, kg/dia 28,S 29,0 28,3
Gordura, % 3,57 3,61 3,53
Protelna, % 3,00 2,92 2,93
Fonte: M ielke li Schingoethe. 1981.
2 SOl8 n., ..,hmentI’lC”o do bovinos
A boa aceltabilidade da soja crua por vacas de leite. bem
como a ausência de qualquer problema 11 saúde dos
animais, toi observada por Mello (19731. quando o
consumo toi restrito a 1,7 kg/vaca/dia . Nesta pesquisa
constatou·se que a substituição total do tarelo de algodão
pelo grão de soja aumentou a quantidade de leite produzi·
do, com vantagens econOmicas.
Em continamento, a substituição do tarelo de soja pelo
grão de soja moldo não atetou o desempenho de novilhos
jovens das raças Pardo Sulço corte x Nelore (20 meses,
idade inicial), mas o grupo de animais que recebeu grão de
soja apresentou melhor acabamento e contormação de
carcaça (Tabela 21.
Tabela 2. Ganho de peso, peso de carcaça quente e
espessura de gordura de bovinos F 1 das raças Pardo
Sulço corte x Nelore, alimentados com silagem de milho e
rações contendo tarelo (FSI ou grão (GSI de soja, em
confinamento.
.. ‘. .• – ‘-‘ Fonte pfot!JiclI ~. . .’ .
‘t~.~’~ ..,.’ . I.’;:’ _ ‘ FS GS
Ganho de peso, g/cab.ldia
Peso de carcaça quente, kg
Espessura de gordura, mm
1.130
248
5,9a
1.184
248
7,1b
•. b M6dll •. nalinh., seguidu delenu dif.,entes, diferem IP<O,05),
Fonte: Feijó 81 .1 .. 19961.
Entretanto, Sampaio et aI. (1995), também trabalhando
com animais mestiços em confinamento, observaram um
melhor ganho de peso para o grupo que recebeu gr60 de
soja, em comparação com o grupo que recebeu farelo de
soja. Com animais erados da raça Nelore (39 meses, idade
inicial), tanto O desempenho animal como as caracterlsticas
de carcaça não foram alterados com a substituição do
larelo de soja pelo grão de soja moldo (FeijO et aI.,
1996b).
Apesar das qualidades nutricionais do grão de soje,
algumas recomendações são sugeridas para o seu melhor
uso em rações para ruminantes:
o Permitir um per(odo de duas semanas para adaptaçiio
dos animais, como uma forma de evitar rejeição e
diarréias.
o Restringir a oferta diária/animal adulto, para 2,5 kg,
Ofertas maiores podem prejudicar o desempenho,
alterando a fermentação rumina I e/ou aumentando a
incidência de aceto se, Uma teoria é que a presença
do Oleo pode reduzir a digestão da fibra no rúmen,
ou que há redução no cálcio disponlvel no rúmen
para os microorganismos, por causa da formaçao de
sabões insolúveis com cálcio e ácidos graxos de
cadeia longa, Pode ser necessário um aumento no
teor de Ca e Mg da dieta,
• Recomenda-se uma moagem grosseira do grAo para
melhorar o consumo e a digostibilidodo. O matorial
moldo não deve ser estocado por mais de sete dias,
pois ele se rancitica com lacilidade. A mistura do
grão de soja com o milho, antes da moagem , pode
facilitar eSS8 processo.
o Não adicionar uréia em rações com grão de soja. A
presença de uréese no grão de soja crua provoca a
hidrólise da uréia, com liberação de amOnia,
o Dados de literatura sugerem que tostar grão de soja
trez pouco beneficio, em comparação com o grão cru
moldo,
o Não oferecer dietas com grão de soja para bovinos
com idade inferior aos quatro meses.
Farelo de soja
~ a fonte protéica mais usada em rações para animais,
tanto monogástricos como polig6stricos, e normalmente
como um padrão para comparar ~ valor alimentar de outros
alimentos protéicos, O farelo de soja é um subproduto de
indústria de óleo (represente cerca de 79% do grilo de
soja, bese matéria seca). Durante o processo de extração
do Oleo, ocorre um aquecimento do farelo de soja, que
contribui para aumentar suas qualidades nutricionais. Em
primeiro lugar, reduz a degradação ruminei da prote(na,
aumentando sua eficiência metabólica, visto que 98% da
protelna do farelo da soja não degradada no rúman é
digestlvel no intestino. Um segundo aspecto é que o celor
neutralize fatores anti nutricionais do grão de soja, os quais
são prejudiciais para não ruminantes ou bovinos com
menos de quatro meses de idade, O farelo de soja está
disponlvel comercialmente, com valores de protelna bruta
variando entre 44% a 48%, dependendo do nlvel de
casca de soja a ele edicionado, O farelo de soja é um
alimento de alte aceitabilidade e pode ser usado como
fonte única de protelna em rações,
Resrduo de limpeza de soja
O reslduo de limpeza de soja pode ser usado em rações
para bovinos, ~omo uma fonte protéica de baixo custo,
Sau teor médio de protalna bruta é de 20% (base matéria
leca), Independente do nlvel de concentrado estudado, a
participação de até 60% de reslduo de limpeza de sola em
rações baseadas em milho, farelo de soja e minerais.
oferecidas para novilhos mestiços com Idade iniciai de 13
melei em confinamento e lilagem de sorgo /I vontade, nllo
afetou o ganho de peso (Montagner et aI., 2000), relultando em vantagens econômlcal, Os autores tiveram a
preocupação de manter as dietas exparimentals
ilonltrogenadas (13% de protelna bruta), O problema com
o UIO de reslduol é a grande variabilidade na sua campo liçllo bromatológica, o que dificulta o balanceamento
nutricional das dietas,
Casca de soja
A casca do soja ó produzida antos da extração do óleo, e
con sisto do paI/cuia quo envolve o grão do soja. Na suo
composição, segundo Zambom ot ai, 120011, apresenta
alto valor de libra (FDN = 69,2 % 1, bastante próximo aos
valores encontrados em forragens. mas fibra de alta
digestibilidade Icerca de 95 %1. Tal lato, torna a casca de
soja um alimento de alto valor energótico INDT a 78%1 e
bastante próximo ao do milho 185% de NDT!. Essa alta
digestibilidade da FDN é função da baixa presença de
fatores antiqualidade, tais como lignina e sflica, e altas
concentrações de celulose e pectina. Além da energia, a
casca de soja apresenta, também, bom teor de protelna IPB
= 12% 1. o que favorece o seu uso com animais em
pastejo durante a seca, quando protelna é um fator
limitante para o desempenho animal. Todas essas qualidades, somadas ao seu relativo bai)(o custo. tornam a casca
de soja uma fonte promissora como alimento energético
alternativo, tanto para bovinos em pastejo como em
confinamento. De fato, Gomes 119981 observou que a
substituição de 100% do grào de milho pela casca de
soja, em dietas com nlveis de 70% a 30% de volumoso,
não alterou o ganho de peso, consumo de MS e conversão
alimentar de novilhos confinados (Tabela 31. Além disso,
nesta pesquisa observou-se que a inclusão da casca de
Sojll 1111 1IIImorltflç Ao do bOVHlon 3
soja contribuiu para aumentar a digestibilidade da fraçào
fibrosa da dieta, sugerindo uma assoc iação positiva da
casca com li forragem , ao contrário do que pode ocorrer
quando grãos. como milho ou 50r90, são usados em
n/veis moderados a olevados na diota de bov inos recebondo volumosos de média a baixa qualidade, efeito conhecido como associativo negativo IChase Junior & Hibberd,
1987; Joannings et aI., 19811. Esse efeito tem sido
atribuldo a depressões no valor pH, que pode resultar em
uma queda na degradação da fibra IMould et aI., 19831 el
ou pelo fato de os grãos energéticos favorecerem aos
microorganismos responsáveis pela fermentação amilácea,
em detrimento daqueles responsáveis pela degradação da
fibra. Ambos os efeitos podem contribuir para uma baixa
digestibilidade da forragem e queda no consumo total de
matéria seca IKlevesahl et ai” 20031.
Thiago et aI. 120001 também avaliaram a substituição do
milho pela casca de soja em concentrados oferecidos para
animais nelores (32 meses, 386 kg de peso vivo inicial)
em confinamento, alimentados com silagem de sorgo à
vontade. Os autores relataram que, em termos de ganho de
peso, a casca de soja substituiu com vantagens o grão de
milho, contribuindo para uma redução no custo com
alimentação (Tabela 4).
Tabela 3, Médias de ganho de peso, consumo de MS e conversão alimentar de bovinos Fl das raças Aberdeen Angus x
Nelore (10 meses idade inicial) em confinamento, alimentados com bagaço de cana hidrolizado + feno de Srachiaria
decumbens (60:401 e rações contendo diferentes nlveis de substituição do milho pela casca de soja.
Nfve( de substituição, %
O 50 100 P
Ganho de peso, kg/cab./dia
Consumo de MS, kg/cab./dia
Conversão alimentar
Fonte: Gomes. 1998.
1,34
7,66
5,89
1,29
7,67
6,11
1.42
7,73
5,49
NS
NS
NS
Tabela 4, Médias de consumo, ganho de peso e custo de alimentação de novilhos da raça Nelore em confinamento,
alimentados com silagem de sorgo li vontade e rações com diferentes nlveis de substituição do milho pela casca de soja_
Nlvel de substituiçiJo, %
O 33 67 100
Consumo de MS, kg/l00 kg de PV/dia 2,4 2,4 2,4
Ganho de peso, kg/cab./dia 1,143b 1.424a 1,441a
Custo alimento, R$/@ ganha’ 31,71 26,13 20,78
e,b M’dllll, na linha, seguidas de latral diferente., diterem IP<O,061.
0% • 100% milho; 33% _ 33% de cuca de loja + 67% milho; 67% – 67% cllca d. loja + 33~ milho; 100% – 100% cllca de loja.
, Vaiarei considerado. IRt/U: milho – 180,00; calca d. loja – 85.00.
2,5
1,386a
17,86
Com uum ~ mostiço s cns t, ndos (18 mosoS, 393 kn do
pOS(‘l VIVO) om conflnAmonto , nlUntl nt nnos com sllng om d o
smüo ” vOlltndo ” rnçAo o forocictn nA bnso do 1 % do poso
VIVO , A suhstlttllC (l ci o Illllh0 poln c nS Cn cio :owjn l tul1bôm
li O AfOI0\1 0 cfo!\Oll1ponho lUlIIllnl. bom co mo IIS t~n lOd
tlens do Cnl CnçA IlobolA 5) ,
lobol. 5, Módi .. do (lAnho do pnso o eArnetorl.ticAs do
cnr cftç ” cio novilhos cin~ rnçns PAr’do Sulço corto )( Noloro
01’11 conflllnll1onto, nllll1ontftdos com silnoom do sarga it
vontAde o rAçõos contendo milho IM) ou CAsen do sol” ICS).
, Fonte IItIwgtltlc.
,_ ‘. _ 111 CS
G nho do poso. kg/cnb./dln 1.59 1 1.544
Poso do cnrcaça quonto. kg 264 263
Rondlmonto do CMCӍa. % 52.9 53 .2
Espossurn de gordurn, mm 3.5 3.8
Ároo do lombo, em ‘ 65.4 66.2
f Onl” ‘ 1\1″’00 Cl t “I . 200 1
A ns n UO sojn tnmbt)11l m ostr ou um oito vn lOl nlu-nnn tUf
um IflÇrtU!; pl1ln vncn s do cio ,tu d fl ln\:u NololII nrn
cOllll1lnrnOlll o (Fol jó ot nl., 200 1). E s~us nflunnlS fOI um
nhllHlflwdos com tr 115 tipOS ctn sllflonm IsolOo (I cnplm
I1lOrnbnçn, com 011 snm nditivul. mnis con c6ntr ndo com
1’11I1ho Oll Cllsc n do solll. O fOIOl: ldo nn bn s o do O.8I
H, cio
poso VIVO. Il1dopondonto do tipo do silnoorn, n substituiçAo
do milho poln cuscn do sojn nAo nlotou o consumo o
m olhorou o dosomponho oconômlco do confinnmonto
iTnboln 6) ,
Outro ospoc to observndo por Foiló ot nl. 12001) 101 quo
ol11bns R9 tontos onoroéticns torlll11 cnpnzos do ostill1ulnr ti
1n””,lostaç/lo do .lto potoncinl pMn onnho do poso Iniciai
quo vocos do doscRrto normolmonto nprosontom 0111
conl inamonto ITaboln 7).
Tabela 6. Médias do consumo du\rio O custo do ganho de peso de vncftS de doscerte conlorme os dilerentes tretementos
Consumo de maulria seca IMS)
Silagem Ikg/dia) 8,32 8 ,20 5,60 5,35 5,48
Concontrado Ikg/dia) 3.28 3,30 3,20 3,21 3,16
Total de MS 1% PV) 2,75 2,78 2.19 2,11 2, 15
Custo do peso ganho IR$/kg)’ 0 , 75 0,46 0,98 0 ,67 0 ,99
‘Ganho de peso vivo prodl/lldo duronlO o confinamento .
Fonte. FeIIO ti 11., 200 1.
Tabela 7. M6dlas ajustadas para o desempenho de vacas de descarte em conllnamento, allmentedes eom .lIegem 6
vontade e rações contendo milho ou cuce de .ola.
Fonte onorgtltlc/1
5,57
3,18
2,20
0 ,70
Milho C/1SCII do soja
Peso vivo iniciai, kg 368 365
Peso vivo IInal, kg 428 425
Ganho nos 30 dias Iniciais, kg/cab./dia 1,7 1,7
Ganho no perlodo total 143 dias), kg/cab./dla 1,3 1,3
Espessura de gordura, mm 4, la 5,Ob
Áraa de lombo, em’ 58,2 58,2
e.b M6dlll, neUnhe, .eguld •• deletral diferente., ditarem IP<O,051,
Comentários finais
Ou t odoR OH pr odul o8 fi Ruhpr odtlloH 1I0’1eo108_ U Inrolo do
tlnj” nprn8nntn 11111 luum do dnRln(Juo . ‘ltlnnc1o nu pOntl/1 um
nllmol1 tnç/to IInimnl . 1810 p or’ltlU 010 Ó, ntllnlmonto. n
plinc lpnl fonl u do protolnn vou01″‘ P”‘II rnçôo8 lUltmni8 no
mundo, n pnrlh do momonlo om quo surOlu nn Europn, o
pro”‘o/llo dn “vnco loucn” o resultou no proibiçAo do U 80
do lonloo prolélcns do ollgom “nlm.1. AI6m dn prololnn. 08
produlos do sojo 10,”b6m lornocom onoroln. prlnclpolmon·
t o. qunndo oln Ó utllilndn nn IOlmn do 0’&0 intogrnl. Em
polso. produloros do .ojo. o oporlunldndo do U80 do grAo
do 80jn om diolns poro “ovinos podO/In .01 mols oxplorodo ,
Oonlro os subprodulos d. sojo. o cosco do sojo podo sor
umo o.celonle 10nl0 nltornolivn de onorglo. do bnlxo cuSlo
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Circular
Técnica, 31
Exemplares desta ediçio podem ser adquiridos na:
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MODESTO , E. C.; DIAS GONÇALVES , G.; SILVA, K. T.;
FAUSTINO, J . de O.; SILVA, D. C. Dlges tlbllld ade in vitfo
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SOla comparativamente a outr os alimentos . In: REUNIÃO
ANUAL DA SOC IEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,
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CD·ROM . Oral. Nutrição de ruminantes 6 .0271 .
ComitAde
publicações
Preskleme: Ivo Mortins Cezor
Secre”rio-Executlvo: Lion” Jonk
Membl’Ol: Antonio do Nascimento Rosa. Amildo Pott.
Ecila Corolin” N. Z. Limo. Ezequiel R. do Valle. JoslJ
Raul ValiJrio, Maria Antonis M. de U. Cinrr8.
RoslJngelo Moria S. Resende. TtJnisson W. de Souza
Expediente Supervisor edhortal: Eci/a Corolina N. Z. Limo
RevisSo de1exto: Lucia Helena PauIs do Canto
Edttoraçlo ekttrOnlce: Ecilo Carolina N. Z. Limo

 

 

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